Sonetos de um tempo em que os sonhos e a magia flutuavam em minhas varandas

terça-feira, 25 de junho de 2013

Estranho...








Estranho que habita meu pensamento
Me dê um sinal... onde posso te encontrar?
Será nas trilhas por onde  segue  o vento,
Ou então, te encontro, na imensidão do mar?

 Ou talvez, lá na amplidão do firmamento
No brilho das estrelas, ou num raio de luar?
Quem sabe, na magia e no encantamento
De uma flor, no jardim,  a desabrochar?

Estranho, imploro, me tira dessa aflição
Já que não consigo da mente te expulsar
Mostre-me, te peço, onde estás a te ocultar...

Estranho que reina no meu coração
E que, em meus  sonhos, ouço sussurrar
Não me faça assim, por teu amor,  suplicar!
(ania)

5 comentários:

  1. A súplica diluída em cada verso. Soneto muito bonito que, de repente, já está no coração, caído dos olhos. Abraço de parabéns, Ania.

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  2. Oi Ania
    É minha primeira vez por aqui, mas já estou te seguindo. Adorei seus poemas. Quem nunca sofreu por amor?! Lindo poema!
    Bjos.
    http://ashistoriasdeumabipolar.blogspot.com.br/

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    1. Lamento no saber portugués para responderte en tu idioma. Sé leerlo un poco y me ha gustado mucho este precioso soneto que has querido compartir con quienes nos acercamos a tu blog. Obrigado.
      Con admiración:
      José Teodoro

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  3. Quantas perguntas seguem-nos ao infinito. Se ao menos permitissem o retorno e junto as respostas, valeria a pena nascer, viver e morrer de novo, que fosse, mil vezes. Adoro ler você.

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