Quando a noite surge e se agiganta
Queda em silêncio tudo lá fora,
Em meu coração, a tristeza é tanta
Sonhos não há...solidão ancora...
Lembranças trazem o nó na garganta
Desconsolada minh'alma chora
Nem mesmo a lua, essa dor espanta
Quando a pungente saudade aflora...
Tudo acabou...não há mais sentido
Não ter mais teus beijos...cruel castigo
Dos teus abraços, meu corpo tolhido...
Nada mais há, só lamento contido
Como barco sem rumo, a esmo, sigo
A magia, o encanto do ontem, perdidos...
(ania)
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Linda e inspirada interação do poeta JAIRCLOPES...Obrigada
poeta, é sempre uma honra ter você por aqui!!!
NOITE
A noite serena todo o mal espanta
Dona absoluta do que há lá fora
Porquanto sua influência é tanta
Que todo meu alumbramento escora.
A noite tudo cobre, como manta
Deixa saudade quando vai embora
Porém, enquanto noite, nos encanta
E o melhor do ser humano aflora.
Há contudo, certa falta de sentido
No atro que mais parece um castigo
E que não deixa saber com que lido.
Mas, apesar e portanto, eu sigo
Devagar, tateando e contido
E apenas eu vai andando comigo.
(JAIRCLOPES)
Lindo soneto, tristes versos com bela inspiração! Há que se recuperar a magia e encanto! bjs, chica
ResponderExcluirCon que acierto están expresados los sentimientos. El soneto es esencialmente triste pero lleno de sinceridad. Todo él
ResponderExcluires un acierto de la métrica y la rima. Enhorabuena. Un abrazo. Franziska
um escrever assim é catártico...colocar em palavras a alma nua e dolorida...
ResponderExcluirUma saudade que persiste dentro d'alma.
ResponderExcluirMuito lindo Ania.
Bjs e obrigada pela visita.
Carmen Lúcia.
Ania,
ResponderExcluirDigamos que teu belo soneto me estimulou a também fazer um. Não é plágio, apenas aproveitei o tema NOITE e algumas das tuas excelentes rimas. Peço perdão se invadi tua praia e pela qualidade discutível de meu soneto.
A noite serena todo o mal espanta
Dona absoluta do que há lá fora
Porquanto sua influência é tanta
Que todo meu alumbramento escora.
A noite tudo cobre, como manta
Deixa saudade quando vai embora
Porém, enquanto noite, nos encanta
E o melhor do ser humano aflora.
Há contudo, certa falta de sentido
No atro que mais parece um castigo
E que não deixa saber com que lido.
Mas, apesar e portanto, eu sigo
Devagar, tateando e contido
E apenas eu vai andando comigo.
Boa noite, amiga Ania !
ResponderExcluirBelíssimo soneto, falando baixinho
à alma, fazendo-me chorar...
Parabéns e um caloroso abraço, querida.
Sinval.
ania,
ResponderExcluirse guardo da vida uma derrota , é esta de ter passado por ela sem nunca ter podido me expressar através da poesia.
Incompetência completa e confessa!
Um abração carioca.