Tem vezes que os ventos são alvissareiros
trazendo ao coração lindos recados
em forma de versos e bilhetes mandados
e nos tocam como bons mensageiros...
Outras vezes nos açoitam altaneiros
deixando o coração triste calado
passam correndo, seguem ligeiros
pasmos, entendemos tudo errado...
Sopram forte, trocam roteiros
revolvem, remexem, embaralham
arteiros,caçoam conosco, atrapalham...
Precisamos então, desvendar nevoeiros
e encontrar, usando de bom senso,
o oculto nas entrelinhas, o suspenso...
(ania)
(Soneto inspirado no soneto O VENTO NÃO SABE LER de autoria
do poeta fcunha lima)
http://www.recantodasletras.com.br/sonetos/5977605
.........................
Obrigada poeta Jair por mais uma linda e inspirada interação!
O sonho suspenso
Muitas vezes, consultar nossos travesseiros
Não resulta na remissão de nossos pecados
Pois estes teimam em nos deixar acordados
Talvez como resolutos e fatais agoureiros.
Mas, outras vezes desconfortos verdadeiros
Deitam-se na mesma cama, do nosso lado
No nosso sono embarcam, tal passageiros
Então o sono reparador dá tudo errado.
Portanto, melhor escolher outros roteiros
Isentos desses óbices que nos baralham
Que, se for para nos perturbar, jamais falham
Sonho perturbador, envolto em nevoeiros
É contrário a qualquer descanso, até bom senso
Porém sei que mal durmo porque muito penso.
(JAIRCLOPES)
ANIA,
ResponderExcluirtambém sempre achei que os maiores mistérios a serem desvendados envolviam-se nos nevoeiros!
Recado:Comecei semana passada a digitalizar meu livro no nosso blog HUMOR EM TEXTOS e a leitura é absolutamente gratuita,sendo feita em capítulos.
Espero que você possa acompanhar e comentar.
É um livro que pretendo seja de humor, pois de infelicidade, desânimo e descontentamento, já estamos de saco cheio!
Espero você por lá.
Um abração carioca.
Ania,
ResponderExcluirMais uma vez peguei carona no teu soneto e cometi este abaixo:
O sonho suspenso
Muitas vezes, consultar nossos travesseiros
Não resulta na remissão de nossos pecados
Pois estes teimam em nos deixar acordados
Talvez como resolutos e fatais agoureiros.
Mas, outras vezes desconfortos verdadeiros
Deitam-se na mesma cama, do nosso lado
No nosso sono embarcam, tal passageiros
Então o sono reparador dá tudo errado.
Portanto, melhor escolher outros roteiros
Isentos desses óbices que nos baralham
Que, se for para nos perturbar, jamais falham
Sonho perturbador, envolto em nevoeiros
É contrário a qualquer descanso, até bom senso
Porém sei que mal durmo porque muito penso.
Adoro ouvir o barulho do vento nas folhas das árvores.
ResponderExcluirLindo poema
Beijinhos
Maria
Lindo soneto e interação do Jair! Adorei tua poesia deixada lá! bjs, ótimo fds! chica
ResponderExcluir